quarta-feira, 2 de junho de 2010

No Centenário do nascimento de Jacinta, Bento XVI peregrino de Fátima

PARTE III
No dia 1 de Setembro de 1939, há 70 anos, iniciava de modo bélico a Segunda Guerra Mundial, com a invasão da Polónia e a anexação de Danzigue pela Wehrmacht.
Se de facto a visão da pequena Jacinta sobre a guerra, cumpriu-se na Segunda Guerra Mundial, foi com João Paulo II, que se realizaram as profecias acerca dos sofrimentos do «bispo vestido de branco.» O texto do terceiro segredo revelado na Beatificação dos Pastorinhos no ano 2000 coincide e explana as visões da Jacinta sobre o Papa. Fiquemos com o texto original: «Depois das duas partes que já expus, vimos ao lado esquerdo de Nossa Senhora um pouco mais alto um Anjo com uma espada de fôgo em a mão esquerda; ao centilar, despedia chamas que pareciam incendiar o mundo; mas apagavam-se com o contacto com o brilho que da mão direita expedia Nossa Senhora ao seu encontro: O Anjo apontando com a mão direita para a terra, com voz forte disse: Penitência, Penitência, Penitência! E vimos numa luz imensa que é Deus: “algo semelhante a como se vêem as pessoas num espelho quando lhe passam por diante” um Bispo vestido de Branco “tivemos o pressentimento de que era o Santo Padre”. Vários outros Bispos, Sacerdotes, religiosos e religiosas subir uma escabrosa montanha, no cimo da qual estava uma grande Cruz de troncos toscos como se fora de sobreiro com a casca; o Santo Padre, antes de chegar aí, atravessou uma grande cidade meia em ruínas, e meio trémulo com andar vacilante, acabrunhado de dor e pena, ia orando pelas almas dos cadáveres que encontrava pelo caminho; chegado ao cimo do monte, prostrado de joelhos aos pés da grande Cruz foi morto por um grupo de soldados que lhe dispararam vários tiros e setas, e assim mesmo foram morrendo uns trás outros, os Bispos Sacerdotes, religiosos e religiosas e várias pessoas seculares, cavaleiros e senhoras de várias classes e posições. Sob os braços da Cruz estavam dois Anjos cada um com um regador de cristal na mão, n’êles recolhiam o sangue dos Martires e com ele regavam as almas que se aproximavam de Deus.»
P. Senra Coelho

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